quinta-feira, 20 de março de 2014

7 Erros a serem evitados por empresas no Facebook.

Segue abaixo a lista com 7 do erros mais graves ao manter uma extensão de sua empresa em uma rede social como o Facebook.


1- Falta de planejamento
Lembra das 5 dicas que estavam ali em cima? É com elas que você vai começar a planejar as estratégias para a sua empresa. Não basta apenas você criar uma conta e publicar qualquer coisa. É preciso planejar e ver o que é melhor para o seu tipo de negócio e seus clientes.

2- Utilizar perfil ao invés de página
Esse erro é muito comum e cometido frequentemente. Você precisa entender que perfis representam usuários e páginas representam negócios, então a sua empresa precisa criar o que? Uma página!
O Facebook não vê com bons olhos as empresas que criam perfis ao invés de páginas, e quando vejo algo desse tipo eu não penso duas vezes antes de denunciá-la para o tio Mark.

3- Anunciar apenas promoções
Promoções são legais, mas seus clientes não esperam ver somente esse tipo de conteúdo. O ideal é colocar curiosidades, benefícios, vídeos, imagens, artigos interessantes e uma gama maior de conteúdo.

4- Não se preocupar com a aparência
Da mesma forma que você julga uma pessoa pela maneira como ela está vestida, com sua página não é diferente. Se você acessa uma página que não se preocupa com a aparência o primeiro pensamento que vem à cabeça é que ela também não oferece um bom serviço. Claro que é errado esse pré-conceito, mas não dá para fingir que ele não acontece em 99,9% do casos.

5- Demorar para responder as mensagens
Imagina que você vai a um restaurante e espera pacientemente o garçom atendê-lo depois de quase 40 minutos de espera. Você não reclama, até porque você é um cara paciente, mas também nunca mais volta ao local. É isso que acontece se você não responde seus clientes rapidamente! Na Internet tudo é imediato, tudo é pra ontem.

6- Desrespeitar os clientes
Nem preciso comentar que esse tipo de coisa é totalmente desnecessário, certo? Coloque-se no lugar do seu cliente e imagine como seria ótimo ser ofendido pela empresa que o está atendendo. Mesmo que a situação seja tensa e você tenha vontade de chutar seu cliente o mais forte possível, mantenha a calma e seja profissional.
E não desconte seus problemas externos nos clientes. Eles não precisam levar a culpa por você ter batido o carro, ter brigado com a mulher ou ter tido um péssimo dia no trabalho.

7- Abandonar a página
A partir do momento que você decidiu estar presente no Facebook, você precisa, de fato, estar. Criar uma página, alimentá-la por um tempo e depois abandoná-la é a mesma coisa que tratar o cliente bem nas suas duas primeiras compras e deixá-lo no vácuo na terceira vez que ele voltar à sua loja.
  


Lembre-se a página do Facebook não é sua empresa propriamente dita, não é por ali que seus clientes irão efetuar o ato de compra, logo, não poste somente promoções ou preços de produtos. Vá além, use o Facebook para criar uma relação mais estreita entre sua empresa e seus clientes, use a rede social como uma janela que contribuirá para relação cliente - empresa. Fazendo isso, as pessoas com certeza procuraram sua loja ou empresa e irão fechar contigo.

Afaste-se do computador II.

O Brainstorm. 

 

Imagem: www.syscortech.net

 

















Agora que já temos nosso briefing elaborado podemos partir finalmente para o brainstorm que nada mais é do que o conceito e as possibilidades de um design ou layout. Em outras palavras o brainstorm é um momento em que reunimos o máximo de ideias e possibilidade para determinado projeto, geralmente é feito em grupo e alguns casos como o de um profissional freelancer pode ser concebido sozinho também. A segunda opção não é muito recomendada. Citarei abaixo três passos a serem seguidos na hora de realizar um brainstorm de acordo com o livro "Espaço em branco não é seu inimigo", esses passos podem ser encontrados na página 15.

1. Esvazie-se: Comece com a mente vazia. Esvazie tudo o que você conhece sobre isso. O que quer que seja. Coloque tudo no papel. Crie diagramas e desenhe conexões. Sinta-se livre para fazer associações sem culpas. Sem limitações. Quantidade é importante. A lista mais longa vence.

2. Filtre: Depois faça outra coisa. Foco dividido é quando você trabalha em duas coisas ao mesmo tempo. Ideias cozinham em fogo lento enquanto você e seu cérebro se ocupam das tarefas de rotina e outros afazeres. Essas outras tarefas também podem ser inspiradoras. Exercícios e uma pequena soneca são igualmente produtivos. Ou force você mesmo a sair da sua zona de conforto tentando algo novo. Aventure-se.

3. Transforme: Agora, de volta ao trabalho. Mude-o. Transforme-o em outra coisa. Ou o estenda (ou o reduza) (ou parte dele) ao ponto do absurdo. Ou faça o oposto, só para contrariar. Associe-o a algo aleatório, incongruente ou ao que antes era incompatível. Pense no paradoxo. Rejeite o óbvio, bem como seus favoritos e as primeiras escolhas.

Essas dicas são muito válidas na hora de executar um brainstorm, e lembre-se, o brainstorm funciona muito melhor em grupo e para que o processo funcione corretamente alcançando o máximo de produtividade temos um regra básica que devemos seguir, apenas uma. "É proibido proibir", durante um brainstorm deve-se apresentar ideias das mais variadas possíveis sem que ninguém faça nenhum tipo de pré julgo destas, qualquer ideias é válida, até mesmo aquelas aparentemente mais absurdas. Nesse caso a quantidade é muito melhor do que a qualidade das ideias. Lembrem-se disso. É através dessa grande pilha de ideias que chegaremos a um ideia final. A nossa grande ideia. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Afaste-se do computador I.

Olá amigos, hello friends. Este post "Afaste-se do computador " será dividido em duas etapas, na primeira falarei um pouco sobre o termo que utilizei no post anterior, o Briefing. E no post que seguirá conversaremos um pouco sobre o Brainstorm. Esses processos são duas etapas muito importantes na elaboração de qualquer projeto gráfico de comunicação visual, design gráfico ou publicidade. Bem vamos lá.
 "O design tem uma coisa em comum com a biologia: não existe essa coisa de geração espontânea. Quer o design seja para o pessoal da redação ou para a diretoria, sempre há algum trabalho de pré-design a fazer se você espera produzir um design que funciona, literalmente e figurativamente." (GOLOMBISKY; HAGEN, 2010, p.10)

O briefing é o agrupamento de informações fornecidas pelo cliente ou coletadas e reunidas por nós designers. Um bom briefing deve ser detalhado e conter o máximo de informações possíveis à respeito de nosso cliente. A princípio quem deve nos fornecer todas essas informações como o tipo de publico alvo a ser impactado, se o design deve estar em coordenação com outros designs anteriores, para quem o design deve falar, quem são os concorrentes e como eles se posicionam no mercado, como o produto final da criação se apresentará ao público ou seja, como ele será entregue ou distribuído, é o cliente ou a empresa contratante de seus serviços, contudo, infelizmente como já sabemos não é sempre que funciona dessa maneira, alguma vezes o cliente não terá essas informações para fornecer ao designer ou diretor de arte, o que caberá a quem for executar o projeto a realizar essa pesquisa e reunir essas informações extremamente importantes. De maneira alguma deve-se iniciar um projeto sem informações como esta, seria o mesmo que tentar achar um agulha em um palheiro escuro e as chances do design não comunicar o que deve e para quem deve  são muito altas. Resumindo sempre comece com a pesquisa, todo processo de criação deve antecedido de uma pesquisa ou seja, um briefing claro e detalhado.

"Os principiantes poderiam estar inclinados a optar diretamente pelo computador. Mas os designers profissionais sabem que o design gráfico eficaz começa com a pesquisa: coleta de informações e pensamento crítico sobre o design à mão." (GOLOMBISKY; HAGEN, 2010, p.10)


                                                          

domingo, 16 de março de 2014

Rough ou Rafe.

Neste post citarei uma técnica muito importante na concepção de qualquer projeto gráfico. Estou falando do Rough que também é conhecido popularmente como Rafe. Trata-se de um esboço inicial, ou seja, um desenho bruto daquilo que você imaginou e idealizou para determinado projeto.


Por meio dele podemos testar todas as possibilidades e ideias antes de partir pra etapa de produção gráfica no computador. Quando trabalhamos com o auxilio do rafe fica muito mais fácil e prático executar nossas ideias. Existe diversos tipos de rafes desde os mais simples até ilustrações complexas, não existe uma regra geral para se produzir um rafe. Um bom rafe é aquele que consegue passar a ideia em sua essência. O rafe acima foi utilizado para um trabalho na faculdade onde o Briefing (citarei em outro posto o que significa esse termo) pedia para elaborarmos um panfleto para a web que estimulasse as pessoas a lerem pelo menos uma crônica de Rubem Braga.

Alguém que está conhecendo este mundo do design gráfico geralmente tende a partir logo para o computador e software para criar seus projetos, isso não é muito aconselhável. Utilize a técnica do rafe, com ele fica muito mais pratico produzir a arte final no computador, uma vez que você já especificou tudo no rafe, como: Onde vai entrar texto ou imagem, posição do título, se você vai abrir a arte com um título ou com uma imagem etc.

Não sei desenhar... 
Todos nós sabemos desenhar. Quando crianças fizemos diversos desenhos, para elaborar um rafe não é preciso ser um desenhista nato e com algumas formas geométricas básicas como retângulos, quadrados e círculos que até mesmo uma criança de 5 anos de idade pode desenhar conseguimos construir um rafe eficaz. Abaixo 2 exemplos claros disso que acabei de falar. Reparem no primeiro rafe , bem parecido com aqueles desenhos que costumávamos fazer no jardim de infância não ?! E o segundo um amontoado de rabiscos. Quem aqui não sabe fazer rabiscos ?

Imagem: cson1b.blogspot.com.br



Imagem: arianepadilha.wordpress.com

Imagem: www.flickriver.com
Outro motivo importante para se usar um rafe é que em uma agência de propaganda por exemplo, em algumas vezes que tem as ideias não é necessariamente  a mesma pessoa que vai colocá-la em prática. E ter um desenho que exprima essa ideia básica facilita muito para quem vai desenvolvê-la e transformá-la em arte final para ser impressa ou veiculada. Lembre-se o processo de criação não começa no computador e sim em uma mesa com um pedaço de papel em branco e um lápis. Crie vários rafes para um projeto, pelo menos três, depois escolha o melhor. Nem sempre a primeira ideia será a melhor.


sexta-feira, 14 de março de 2014

Processos criativos: Agite bem antes de usar

SXSW 2014: Design Thinking, muito se fala, pouco se faz.

Transformando uma página em branco em uma ideia matadora.

 


      Muita gente hoje acredita e apóia as práticas de design thinking. No entanto, é ainda muito raro ver as pessoas aderindo efetivamente a esse tipo de método, uma vez que isso provoca mudanças em processo. E mudar dá trabalho. Na sessão “Transformando uma página em branco em uma ideia matadora”,dois profissionais falaram do seu processo criativo: Matthew Diffee, um cartunista que trabalha sozinho, e JB Hopkins, um facilitador de sessões criativas em grupo. Diffee é responsável pelas charges diárias do New York Times e conta que começa preenchendo uma folha em branco com mindmaps e listas aleatórias em forma de texto. Em seguida, uma seleção de ideias interessantes são rascunhadas diversas vezes até chegar em uma piada visual que valha a pena ser finalizada. Já o facilitador JB Hopkins, que tem a função de mediar brainstorms, registra as discussões visualmente e organiza insights que atendam o objetivo principal da sessão. A partir de estímulos visuais (sem textos), nossa mente pode fazer diferentes leituras resultando em conexões mais variadas. Dessa forma aumentamos a chance de gerar mais ideias É curioso que um cartunista comece do texto para o visual, enquanto nas sessões em grupo o visual funcione melhor como estímulo inicial para então partir para as descrições em texto. Em outras discussões no SXSW sobre processo criativo e design thinking, todos reforçam os clichês que muitas vezes deixamos de lado: 


  • Quantidade de ideias é melhor do que a qualidade delas, ao menos nas primeiras sessões
  • Construir sobre ideias dos outros é essencial. Destruir críticas como o senhor supremo da verdade pode ter efeito devastador em processos de brainstorming.
  • Autoria coletiva melhora muito o resultado do processo. Reforçar de quem partiu a ideia não acrescenta nada ao projeto, exceto ao seu ego.

  • "Ter uma noção clara de “onde queremos chegar com esse brainstorm” ajuda a manter o foco da equipe, sem dar chance para aqueles momentos de silêncio" 

        Um bom exemplo de design thinking é o próprio SXSW e sua infinidade de sessões. O comportamento de navegar entre diferentes palestras e iniciativas pode ser ampliado em qualquer lugar que você for para aprender algo novo. Desde conversas sobre o perfil dos passageiros que um taxista atende ou assistir um filme de biologia marinha para discutir com o cara que leva os cachorros pra passear. Quanto mais inspirações e conversas rolarem, mais vasto será o seu repertório de informações. É exatamente nesse território que as inovações acontecem.
        Dica que aprendi: ter uma noção clara de “onde queremos chegar com esse brainstorm” ajuda a manter o foco da equipe, sem dar chance para aqueles momentos de silêncio da galera, esperando pela ideia matadora.
        A pergunta que não quer calar: provavelmente a maioria aqui conhece as regras para um bom brainstorm, como os exemplos citados. E por que deixamos de usar as ferramentas de design thinking em nossa rotina?

    Fonte: www.brainstorm9.com.br